Quando e como usar saída de emergência e barra anti-pânico?

barra anti-pânico

28 de abril de 2017 / Postado por admin

Uma barra de travamento (também conhecida como barra anti-pânico, dispositivo de saída ou barra de pressão ) é um tipo de alça que permite abrir a porta rapidamente em condições de emergência.

Barras anti-pânico são instaladas sempre pelo lado de dentro da rota de fuga. Por fora podem ser instaladas fechaduras especiais que, mesmo trancadas, permitirão a abertura pelo lado de dentro: quando a alavanca é empurrada ou pressionada, ativa um mecanismo que destrava a porta, permitindo que os ocupantes saiam rapidamente do prédio.

Portas equipadas com barras anti-pânico são comumente usados em edifícios comerciais e em outros espaços públicos, por se adequarem as normas de segurança.

Histórico

Após os eventos do desastre de Victoria Hall em Sunderland, Inglaterra, em 1883, em que 183 crianças morreram porque uma porta tinha sido parafusada no fundo de uma escada, o governo britânico começou a implementar padrões mínimos para a segurança de edifícios. Isso levou à exigência legal de que os locais públicos deveriam ter um número mínimo de portas com acesso ao exterior, bem como fechaduras que poderiam ser abertas a partir do interior. Motivado pelo desastre de Sunderland, Robert Alexander Briggs (1868 – 1963) inventou o parafuso do pânico em 13 de agosto de 1892.

No entanto, esse movimento não foi copiado globalmente. Nos Estados Unidos, 605 pessoas morreram em um incêndio no Iroquois Theatre, em Chicago, em dezembro de 1903, por que portões de ferro bloqueavam as saídas. Cinco anos depois, 174 pessoas morreram no incêndio da escola de Collinwood, o que levou a um clamor nacional por uma maior segurança contra incêndios em edifícios.

Implementação

Até o final do século 20, a maioria dos países já possuía códigos de segurança que exigiam que todos os edifícios públicos tivessem um número mínimo de extintores de incêndio e saídas de emergência. Barras anti-pânico passaram a ser uma necessidade nesses locais, uma vez que possuem eficácia comprovada para salvar vidas no caso de um desastro eminente.

O pânico ocorre com frequência durante evacuações de edifícios devido a incêndios ou explosões e é o principal responsável pelo grande número de mortes nesses desastres. Em todas as saídas de emergência há necessidade de barra anti-pânico. Nas saídas de emergência a barra anti-pânico funciona de forma eficiente por permitir que as pessoas passem pelas portas sem reduzir a velocidade. Além disso, o mecanismo de ação rápida da barra de pressão reduz o risco de acidentes fazendo com que a multidão não se depare com uma porta que não abre.

Locais comuns que devem ter saída de emergência incluem: auditórios, fábricas, escolas, asilos e boates. Portas que fornecem saída de áreas de montagem, de locais que servem a muitos ocupantes ou que dão acesso à áreas perigosas também devem possuir a barra anti-pânico. Elas devem ser instaladas sempre pelo lado de dentro da rota de fuga. As portas de emergência podem ser do modelo push (alavanca empurre) ou touch (simples toque).

Além disso, uma alça de porta pode ser montada no exterior para criar uma porta de duas vias. Isso permite que a barra seja bloqueada em uma posição neutra (trava aberta) permitindo que a porta seja aberta livremente de qualquer lado. As saídas de emergência se fecham sozinhas com utilização de dobradiça com mola ou mola aérea.

Quando e como usar?

As portas de emergência devem ter no mínimo 1,10m de largura. As portas de emergência com dimensão acima de 1,20m possuem folha dupla e são fabricadas em vidro, madeira ou material metálico. O tamanho da porta deve ser adequado ao tamanho e ao tipo de ambiente e a capacidade máxima de lotação permitida. As portas metálicas corta fogo são as mais utilizadas em projetos de prédios públicos.

Portas de emergência podem receber pinturas e revestimentos de acordo com a decoração ambiente.

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